Não é meu, mas

coisas boas precisam ser espalhadas, concordam? Então vou colocar uns trechinhos de um livro para vocês refletirem:

“Declarar que o amado é ‘perfeito’ só pode ser um sinal de que não conseguimos entendê-lo.

[…] Escolher uma pessoa para casar é, portanto, apenas uma questão de decidir que tipo de sofrimento queremos suportar, e não de presumir que encontramos uma maneira de nos esquivar das regras da vida emocional. Por definição, todos acabaremos com aquele manjado personagem de nossos pesadelos, ‘a pessoa errada’.

[…] O máximo que se pode conseguir é um casamento ‘satisfatório’. Para nos compenetrarmos dessa realidade, pode ser de grande ajuda ter alguns amantes antes de sossegar, não para ter a chance de encontrar ‘a pessoa certa’, mas para desfrutar de amplas oportunidades de descobrir por experiência própria, em muitos contextos diferentes, que essa pessoa ‘certa’ não existe; e que todo mundo, na verdade, é meio errado quando examinado bem de perto.

[…]A visão romântica do casamento enfatiza a importância de encontrar a pessoa ‘certa’, o que em geral significa alguém sntonizado com nossos interesses e valores. Todavia, não existe uma pessoa assim a longo prazo. Somos por demais variados e peculiares. Não pode haver uma convergência duradoura. O parceiro realmente mais adequado não é aquele que por um milagre compartilha o mesmo gosto, mas o que é capaz de negociar diferenças de gosto com inteligência e elegância.
Em vez de alguma ideia fantástica de complementariadade perfeita, o verdadeiro indicador da pessoa ‘certa’ é a capacidade de tolerar a dessemelhança. A compatibilidade é uma conquista do amor; não pode ser sua precondição.”

trechos de Alain de Botton – O curso do amor

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